quarta-feira, 2 de julho de 2008

Os sonhos que armam, arranham, mas sem eles...

Por tempos novos me vi cair em uma armadilha. Era uma armadilha muito bem armada e preparada por quem melhor me conhece. Por uma pessoa que alguém nunca chegará perto de conhecer.

Pelos passos que fui seguindo, algo me fez sentir que poderia correr! E essa confiança assim me dada foi tão grande e tão forte, que meus passos alargaram muito mais que minhas pernas poderiam fazer. Aconteceu mais de uma vez, e por mais que aprenda a lição, acabo por errar novamente.

Entendo que aprender algumas vezes chega a ser necessário "tomar porrada". E quando aprender de porrada de si mesmo? Será que estamos em um conjunto de pensamentos aflitos da perdição? Será que não podemos contornar todos os erros e manter acertos em eterno looping?

Quando meus sonhos parecem a minha frente para realizar, corro tanto que acabo passando dele, e quando volto para realizar, ele vai embora.

Hoje sei, mas não sei administrar ainda. Quando nosso sonho está em nossa frente, vamos nos esgueirar, nos esconder para pegá-lo quando ele estiver desprevenido. Como uma leoa faz com sua presa.

Nada é impossível. Porém nada chega fácil como se você não tivesse de fazer por merecer.

Um dia talvez isso pode acontecer, mas até isso acontecer muitos espertos teriam de sumir para não ser espertos contra outros espertos.

A selva é tão selvagem quanto você possa imaginar.
Mas sem a selva....

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